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Como registrar uma marca de brechó

Como registrar uma marca de brechó

Como registrar uma marca de brechó 

A procura por brechós tem sido cada vez maior por aqueles que buscam reduzir os impactos ambientais causados pela indústria da moda. Se você é uma das pessoas que percebeu isso e possui o seu próprio brechó, chegou ao lugar certo. Neste texto, reunimos tudo o que você precisa saber sobre como registrar uma marca de brechó. Aqui, abordaremos os seguintes tópicos: 

  • Fast fashion e seus impactos
  • O caso da empresa Zara
  • Por que consumir em brechó?
  • Por que ter um brechó?
  • Por que registrar minha marca de brechó?
  • Como registrar uma marca de brechó

Fast fashion e seus impactos 

É fundamental pensarmos no processo por trás de todos os produtos que consumimos. 

Nesse sentido, como seus hábitos se relacionam à indústria da moda? 

Você sabia que essa indústria é a segunda mais poluente do mundo?

Além de causar diretamente impactos ambientais, ela também produz efeitos sociais, afetando a vida de milhares de trabalhadores. 

Isso ocorre porque a lógica dominante no modelo de produção e consumo dentro da moda é a Fast Fashion

Ela consiste na produção rápida e em larga escala de peças a serem comercializadas mundialmente, com um custo mais baixo porém com qualidade inferior a roupas produzidas em menor escala. 

Tal fator se alia à constante imposição de um consumo excessivo e que acompanha as tendências da moda.

Consequentemente,  essas peças apresentem um ciclo de vida curto, sendo descartadas rapidamente pelos consumidores. 

Para se ter uma ideia, as peças produzidas por essa indústria geram 400% mais emissões de carbono do que peças comuns. 

E não para por aí: são consumidos cerca de 10 mil litros de água para fabricar uma calça jeans e 8 mil para um par de sapatos, de acordo com o Fashion Revolution. 

O caso da empresa Zara

Para além dos impactos ambientais e econômicos do fast fashion, existe aquele relacionado diretamente à mão de obra.  

Isso porque, para que a produção seja realizada dessa forma, existem pessoas que trabalham em condições degradantes, sem direitos trabalhistas e com uma jornada extensa a ser cumprida. 

A Zara, uma das lojas de departamento mais famosas do Brasil, foi condenada por utilizar trabalho análogo à escravidão em suas produções no ano de 2011. 

A omissão da marca diante da situação é apenas um exemplo de como as lojas fast fashion lidam com os trabalhadores e seus direitos, priorizando apenas o lucro. 

Por que consumir em brechó? 

Em oposição à velocidade das lojas de departamento, o slow fashion entra para trazer um consumo sustentável, produzindo roupas em menor escala e sob demanda. 

Além disso, existe uma preocupação com cada processo até que o produto chegue ao consumidor, valorizando a mão de obra e a matéria prima utilizada.

Consequentemente, há uma transparência em relação à compra de determinado produto, além da valorização da sustentabilidade. 

Os brechós também seguem essa lógica e são cada vez mais procurados por aquelas pessoas que desejam mudar seus hábitos de consumo.

Além de continuar o ciclo de vida das roupas, que ao invés de serem descartadas fazem parte da vida de uma nova pessoa, seu consumo está mais atrelado às necessidades pessoais de cada um, e não às tendências da moda. 

Assim, comprar em brechós é uma forma de, além de diminuir o descarte de peças de roupa, construir um guarda-roupa único e com roupas de qualidade. 

Além disso, você apoia pequenos negócios. Demais, não? 

Por que ter um brechó? 

Ter um brechó é ter a oportunidade de ter contato com diversos tipos de roupas, que pertenceram a diferentes pessoas e em diferentes épocas. 

Com a comercialização dessas peças, você permite que outras pessoas deem novas histórias a essas roupas que, se não fossem resgatadas, provavelmente seriam descartadas. 

Você ainda pode estimular sua criatividade e aprender mais sobre diferentes tipos de roupas e sua utilização.

Assim, você constrói um negócio que estimula práticas sustentáveis e auxilia pessoas a desenvolver um vestuário com personalidade! 

Por que registrar minha marca de brechó?

Se você chegou até aqui e percebeu o quão incrível é criar seu próprio brechó, continue lendo este texto para saber como cuidar da sua marca. 

Certamente você já ouviu falar em registro de marca, certo? Caso não saiba a importância deste processo, contaremos a você. 

O registro é basicamente o processo no qual sua marca tem sua existência comprovada. 

A marca é fundamental para representar uma empresa ou produto, sendo o modo pelo qual ela ou ele são reconhecidos pelas pessoas. 

Se quiser investir na imagem da sua marca e em sua comunicação com seu público, o registro é essencial. 

Isso porque ele garante a exclusividade de uso da sua marca em todo o território nacional, por 10 anos. 

Eles podem ser renovados de forma contínua e garantem a segurança de uso da sua marca.

Isso pois ela será única e não correrá riscos diante do surgimento de marcas semelhantes ou afins que atuem no mesmo segmento. 

Assim, você garante a segurança do seu negócio e, principalmente, a credibilidade da sua marca, que poderá ser estruturada da melhor forma para obter a identificação do público. 

Como registrar uma marca de brechó

Para registrar sua marca de brechó, é necessário pagar uma taxa federal ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão federal com o qual o processo é realizado. 

No banco de dados do órgão, você ainda realizará uma pesquisa de anterioridade para atestar a existência de marcas iguais ou semelhantes à sua. 

Apenas após essa etapa que o processo de pedido pode ser realizado. 

Então, você reúne todos os documentos relacionados à marca para que seu pedido seja protocolado. 

Em seguida, seu pedido será analisado pelo INPI, até que seja deferido (aceito) ou indeferido (recusado). 

É importante lembrar que, desde a etapa de pesquisa até a análise do pedido, o acompanhamento profissional é essencial para garantir o sucesso do registro. 

Procure um escritório especializado nesse serviço

Isso ocorre porque o registro de marca segue as diretrizes da legislação brasileira, apresentando especificidades e requisitos a serem cumpridos. 

Por esse motivo é fundamental procurar um escritório especializado, que conheça o funcionamento de todo o processo. Lembre-se que o registro é um investimento para o seu negócio! 

A Arena Marcas e Patentes é uma empresa que trabalha há mais de 65 anos no mercado de Propriedade Intelectual, com especialização no registro de marca. 

Com muito comprometimento, acompanhamos seu processo do início ao fim e trabalhamos para alcançar o seu sucesso. 

Converse já com um de nossos especialistas, você não vai se arrepender! 

Saiba mais com a Arena Marcas!

E se você gostou do artigo “Como registrar uma marca de brechó”, acompanhe o nosso blog para conferir conteúdos diversos sobre marcas. Você pode se interessar: 

Tem que pagar para registrar marca?

A Necessidade de Pagamento para o Registro de Marca: Procedimentos e Custos Envolvidos

Registrar uma marca é um passo crucial para a proteção de direitos intelectuais e a construção de uma identidade sólida no mercado. No Brasil, esse processo é regulamentado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que exige o pagamento de taxas específicas para a realização do registro.

Taxas e Custos Associados ao Registro

O registro de marca no INPI envolve o pagamento de várias taxas ao longo do processo. Inicialmente, há uma taxa de depósito, que é paga no momento da solicitação do registro. Esta taxa pode variar dependendo da natureza do solicitante, sendo geralmente mais baixa para microempresas, pequenas empresas, microempreendedores individuais (MEI) e pessoas físicas. O valor dessa taxa inicial gira em torno de R$ 355,00 para empresas e R$ 142,00 para MEIs e pessoas físicas (valores de referência em 2023).

Além da taxa de depósito, pode haver custos adicionais relacionados a possíveis oposições ou exigências do INPI, que requerem a apresentação de argumentos ou documentos adicionais, também sujeitos a taxas. Após a concessão do registro, é necessário o pagamento de uma taxa de emissão de certificado, além de taxas periódicas para a manutenção do registro, que geralmente ocorre a cada 10 anos.

Benefícios do Registro

O pagamento dessas taxas confere ao titular da marca diversos benefícios, incluindo o direito exclusivo de uso em todo o território nacional, a proteção contra o uso não autorizado por terceiros e a possibilidade de licenciamento ou franquia. Esses direitos são fundamentais para assegurar a singularidade e a proteção do investimento feito na marca.

Considerações Finais

Embora o processo de registro de marca implique em custos financeiros, esses gastos são amplamente justificáveis pelos benefícios e proteções oferecidos. A segurança jurídica proporcionada pelo registro de marca é um ativo valioso para qualquer empresa, permitindo a construção de uma identidade forte e diferenciada no mercado. Empresas devem considerar esses custos como um investimento estratégico, essencial para a consolidação e expansão de sua presença no mercado.

Em resumo, sim, é necessário pagar para registrar uma marca, mas os custos associados ao registro são compensados pelas inúmeras vantagens e proteções legais que este procedimento oferece. Assim, empreendedores e empresas devem planejar esses gastos como parte integral de sua estratégia de negócios.

Pode existir 2 lojas com o mesmo nome?

A Possibilidade de Duas Lojas com o Mesmo Nome: Implicações Legais e de Mercado

No ambiente comercial, a existência de duas lojas com o mesmo nome pode gerar diversas implicações legais e de mercado. Em muitos países, incluindo o Brasil, o uso de um nome comercial é regulamentado para evitar confusão entre consumidores e proteger os direitos dos empreendedores. No entanto, a possibilidade de duas lojas compartilharem o mesmo nome não é impossível, dependendo de vários fatores.

Aspectos Legais

No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é responsável pelo registro de marcas. Uma marca registrada confere ao titular o direito exclusivo de usá-la em seu segmento de mercado em todo o território nacional. Dessa forma, se uma loja já tiver registrado seu nome como marca, outra loja não poderá utilizar o mesmo nome no mesmo segmento de mercado.

No entanto, pode haver situações em que duas lojas usem nomes idênticos, desde que atuem em segmentos de mercado distintos ou em regiões geográficas diferentes, onde a confusão entre os consumidores seja improvável. Por exemplo, uma loja de roupas em São Paulo e uma padaria no Rio de Janeiro podem, teoricamente, ter o mesmo nome sem infringir leis de propriedade intelectual.

Implicações de Mercado

Além dos aspectos legais, o uso do mesmo nome por duas lojas pode levar a confusão entre os consumidores, diluição da marca e competição desleal. Clientes podem confundir as lojas, associando a reputação de uma à outra, o que pode ser prejudicial se uma das lojas tiver uma imagem negativa.

Medidas Preventivas

Para evitar problemas, é recomendável que os empreendedores realizem uma pesquisa minuciosa antes de escolherem o nome de sua loja. A consulta ao banco de dados de marcas registradas do INPI é um passo fundamental. Além disso, verificar a presença online e a existência de empresas com nomes semelhantes pode prevenir futuros conflitos.

Conclusão

Embora legalmente possível em certas circunstâncias, a coexistência de duas lojas com o mesmo nome deve ser cuidadosamente considerada. Os empreendedores devem buscar aconselhamento legal e estratégico para garantir que seu nome comercial não só esteja em conformidade com as leis, mas também fortaleça sua identidade no mercado. Dessa forma, é possível minimizar riscos e maximizar o reconhecimento e a reputação da marca.